O projecto que estamos prestes a apresentar faz parte da nossa secção de Antes e Depois
e de certeza que o irá seduzir! Um simples olhar sob a primeira foto é suficiente para dar livre curso à sua imaginação! Hansel e Gretel? Os Três Porquinhos? Uma casa de hobbit? De maneira alguma! Consegue adivinhar onde vamos? Nós dizemos… Reino Unido.
Foi nesta antiga quinta do século 17, que o seu proprietário decidiu transformar esta pequena estrutura em um estúdio e espaço especifico para exposições de artistas conceituados. O gabinete que foi capaz de um resultado é simplesmente impressionante foi, Modal Architecture. A identidade secular do edifício original foi mantida, enquanto habilmente foi redesenhado o interior. Criou-se uma atmosfera muito especial sem perder de vista um dos principais objectivos…
Curioso? As imagens falam por si!
Aqui está uma visão geral do pequeno celeiro que sofreu uma intervenção enorme, especialmente ao nível dos interiores. A persistência da pedra será mantida, maioritariamente devido às tempestades do oeste, por ser um material resistente e de características isoladoras. Com base na perfeita vegetação que o rodeava, era óbvio manter tanto quanto possível a aparência exterior do edifício.
No entanto, algumas mudanças foram feitas, como a criação de uma abertura maior na fachada, cujo trabalho foi realizado por artesãos locais—os mais conceituados para trabalhar com este tipo de material.
Vamos dar uma olhada no interior?
Esta fotografia mostra-nos o estado em que os especialistas encontraram o lugar. À esquerda, ainda era possível observar a manjedoura ou uma prateleira alta onde os camponeses/ agricultores colocavam o feno para alimentar os animais.
A madeira aparece aplicada em toda à parte, desde vigas, a tábuas e a móveis. O espaço estava bastante degradado e um enorme trabalho de reabilitação era esperado, começando com o reforço da estrutura e do isolamento e posteriormente a um novo pavimento. Seria uma intervenção quase a 100%.
A metamorfose é impressionante e em nada se parece ou faz lembrar com o passado. O trabalho realizado pelos profissionais foi gigantesco. Comparando uma imagem e outra, podemos comprovar que apenas as vigas em madeira do tecto foram mantidas e agora encontram-se pintadas de branco.
O piso foi revestido a cimento auto-nivelado e as paredes e tecto caiadas de branco, aumentando a sensação de espaço e brilho interior. A madeira que agora aparece aplicada é em contraplacado e ocupa toda uma área de parede, contendo arrumação interior e fazendo parte da zona da cozinha. A multiplicidade de armazenamento é uma mais valia, visto a casa não ser de grande dimensões. O desenho em estrela, esculpido nas portas permite a abertura das mesmas sem a necessidade da colocação de puxadores ou maçanetas.
Pela janela é possível ver a parede e a pedra que compõe a estrutura e o revestimento exterior e verificar a largura da mesma.
Na imagem vemos uma prensa de gravação, uma das ferramentas essenciais no trabalho de artista do proprietário—a sua grande paixão.
A sua presença enfatiza o lado artístico que se queria presente deste inicio. O contraste coexiste no mesmo espaço, ora atente: interior de linhas limpas e contemporâneas e porta original do celeiro, que foi preservada como sendo um tributo ao passado!
O escritório de canto tem uma fantástica perspectiva sob a zona arborizada do exterior. Mais uma vez, sabia-se que era importante valorizar o vista para a natureza impulsionando a luz natural para os interiores. Assim sendo, a zona de trabalho ficou valorizada e tem o formato de L
. A prateleira possibilita a colocação de obras de arte em exposição acentuando o culto à arte.
A cadeira de baloiço em madeira preta é o local ideal para umas horas de leitura e ainda o local correcto para apreciar as obras colocadas na prateleira.
A imagem exterior foi completamente mantida e apenas se percebe de tamanha intervenção devido aos novos vãos colocados e à fantástica luz interior que convida os transeuntes a espreitar.
As várias aberturas são o suficiente para perceber com um viste olhar, que os interiores são modernos e atractivos e em nada de parecem com a estrutura e arquitectura exterior. Pode-se mesmo concluir que a carapaça
foi deixada e todo o interior foi modificado e alterado, satisfazendo as necessidades no novo proprietário. Agora o espaço tem a sua própria identidade—é contemporâneo e serve a arte!
No mesmo espírito, recomendamos a leitura deste livro de ideias: