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Na homify, o nosso propósito é mostrar-lhe projectos de arquitectura, de design de interiores, de decoração e de construção realizados por profissionais de todo o país. Em cada artigo, damos-lhe a conhecer uma empresa com a qual pode entrar em contacto sem sequer ter que sair do nosso site. Basta, para isso, clicar sobre o nome da mesma—que está sob as fotografias que compõem os nossos livros de ideias—para ser redireccionado para uma página onde encontra as informações de contacto. Pode, também, carregar sobre a etiqueta verde onde se lê solicitar cotação
. O nosso objectivo primevo é estabelecer a ponte entre os nossos leitores e os profissionais que actuam em diferentes áreas.
Hoje, é sobre a FMO Architecture que lhe vamos falar. Em boa verdade, se é leitor atento e assíduo da homify, este nome já lhe é familiar. A FMO tem morada em Lisboa e um portefólio interessante com projectos que já mereceram destaque em publicações de arquitectura nacionais e internacionais e em vários artigos on-line. O atelier é especializado em design e detalhe de arquitectura nas áreas de reabilitação e construção nova, acompanhamento de obra, consultoria técnica e coordenação de equipas. Os trabalhos são desenvolvidos em sinergia com empresas especializadas no campo da arquitectura como, por exemplo, imobiliárias, iluminação, mobiliário ou design gráfico.
Neste artigo, levantamos o véu a cinco projectos. Conseguimos aguçar-lhe a curiosidade? Então, acompanhe-nos.
Começamos pelo projecto de reabilitação de um apartamento estilo Art Déco, dos anos '20, situado no Bairro das Colónias, em Lisboa. O gabinete empenhou-se na reabilitação da memória arquitectónica, o que significa que todas as pré-existências, que acrescentam carácter à casa e definem a sua essência, foram mantidas. A FMO propôs-se a desenhar uma intervenção pautada pela sensibilidade e o bom senso
em que cada detalhe foi tido em conta para que, no fim, a casa aliasse a estética à funcionalidade. Os tectos trabalhados em estuque, os padrões formados pelo mosaico hidráulico e os motivos geométricos já existentes são alguns elementos que dão conta da preocupação dos arquitectos em não despir a casa do melhor que ela tinha.
É em Lousa, Loures, uma das mais bonitas moradias familiares que integra a nossa galeria de projectos. O principal conceito para esta moradia de três quartos foi a criação de um espaço depurado onde o interior e o exterior funcionassem como um só. E assim foi. Como se percebe pelas imagens, a natureza tem um papel crucial no projecto da casa e nos seus espaços. O núcleo social abre-se para o tranquilo entorno verde e para a fantástica piscina infinita. A utilização de madeira em carvalho deu ênfase à percepção de continuidade que se tem do espaço.
Em Estefânia, Lisboa, encontramos este apartamento com apenas 50m² onde, todavia, não falta um generoso espaço de arrumação.
É impensável escrever sobre este projecto sem começar por referir o volume que atravessa e ordena as funções de cada espaço, interligando-as de um modo orgânico e minimalista. A parede onde não falta arrumação ocupa o espaço anteriormente ocupado por um corredor e liga todas as zonas do apartamento. Foi desenhada em detalhe para o dotar de funcionalidade e permitir que o espaço se mantivesse amplo e fluido. Um pequeno grande detalhe de que só os melhores arquitectos são capazes.
A cozinha é uma das divisões da casa mais utilizadas e, por isso, a que é mais passível de ser remodelada com frequência. A da imagem pertence a um apartamento na Ajuda, em Lisboa, e, como se percebe, estava totalmente desactualizada do ponto de vista estético. Era, além do mais, pouco funcional, sobretudo por estar atulhada com electrodomésticos grandes e antigos e ter barreiras visuais totalmente desnecessárias (como o tecto baixo junto à janela).
Mas, isso era antes.
A intervenção da FMO deixou a cozinha irreconhecível, desde logo no que diz respeito ao espaço que parece ter triplicado! Os armários obsoletos deram lugar a armários minimalistas, com superfícies brilhantes, e o binómio preto e branco traz um contraste impactante e diferenciador à divisão. Os electrodomésticos estão quase todos fora de vista, o que torna a atmosfera visualmente mais limpa. Destaque para a mesa em madeira, com um estilo algo tosco, a adoçar a presença fria da paleta cromática e do estilo minimalista.
E como nem só de trabalhos particulares se faz o portefólio da FMO, terminamos com o restaurante Five, em Lisboa. Os clientes pretendiam que a comida fosse a verdadeira protagonista do espaço, pelo que os arquitectos criaram um espaço branco onde ela pudesse, efectivamente, sobressair. O restaurante tem duas salas. Na imagem, vemos a primeira, logo à entrada, que foi criada como uma caixa de luz
que atrai a atenção de quem por ela passa.
Em baixo, deixamos-lhe os contactos da FMO Architecture:
